quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

ANJO SEM ASAS, ERIS



Anjo sem asas



Cabisbaixo e sem direção. Vivi toda uma vida com o coração afogado em mistério. O dia transitava entre a vida e a morte, lentamente... e tudo continuava cinza.
Só então parei para observar o alto do precipício. Ele já não parecia tão profundo quanto antes. Sim, pensei em me jogar (e não hesitei). Mas quando a brisa dos céus já tocava meu rosto, senti um toque suave apertando minha mão.
Acordei e vi que uma multidão se dispersava e uma luz ofuscante, como uma imagem borrada que volta a nitidez plena se aproximava... era você!

(J. lima)

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