domingo, 17 de maio de 2015

SILÊNCIO



Silêncio


Quando calar é necessário, mas palavras loucas saltam a boca e fazem do que seria um pensamento uma simples manifestação de sons... a alma dói, o peito inflama. Pouco a pouco o nada preenche um conteúdo antes cheio de um tudo, mas que agora parece transbordar somente por vaidade.
A sensatez nas palavras proferidas é uma necessidade que, em loucura inata, não se adéqua a seus próprios requisitos. Cada ser com seu mundo, diferenciando suas limitações de um tudo tão igual. Palavras insanas doem ao ouvido de quem vive selecionando sua sensatez, mas tudo é tão simples, tão igual, tão silencioso que calar é a solução. Calar. Não para manter o silêncio, mas para ser lúcido... comigo.

(J. Lima)

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