quinta-feira, 2 de abril de 2015

GAIOLA SEM GRADES





Gaiola sem grades


Preso nessa angústia sem fim. Minhas asas cansadas, meu corpo exausto suplicando um minuto de descanso. Como uma folha seca ao vento a imaginação vaga.
Mesmo num descuido, permitindo que os pensamentos voem longe, as grades logo acabam com as fantasias. E tudo que era sonho passa a ser uma esperança tola. Uma ilusão inacessível.

(J. Lima)

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