Quem és?
Sou o mesmo. Mas não me reconheço naquele espelho, ele não reflete a mesma imagem de outrora. Talvez tenham-no mudado o vidro e agora reproduza uma imagem côncava. Quem sabe, então, escureceram-no as bordas, por isso vejo alguém tão apagado lá no fundo... O rosto magro, sem vida, quase um morto-vivo. E aquela barba por fazer?! Decerto não sou eu aquele ser repugnante... o espelho está defeituoso, melhor trocá-lo.
(J. Lima)
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